tenho saudade da lucidez de minha mãe e do meu pai; tenho saudade da generosidade, e do brilhante caráter. a inteligência, perspicácia política, opção de vida e cuidado. de ontem para hoje as mentiras e a ganância se debruçam na sesta de frutas e já não sabemos o que colhemos no pomar, ou o que compramos, ou o que alguém, distraído ou não, colocou na mesma cesta… estranho o sentimento que molda a paz e empurra, com facilidade, o conflito. preparei o chá, passei um café fresco, o bolo ficou perfeito, e eu permaneci inquieta.
quero estar na doçura de todas as certezas, em todas as idades, nenhuma é a perfeita, todos são a família. e o jogo de quem seria o melhor, o menos ´perfeito /quem é quem no tempo, não faz sentido nenhum, somos nós de mãos dadas. Elizabeth M. B. Mattos – agosto – 2024 – Porto Alegre, a caminho de Recife com meu amigo amado
