Cada um à sua maneira, feliz. A sua maneira soluções, e alegrias. Retorna-se ao começo. Retoma-se ao erro, ao acerto. Arrancar, extirpar equívocos. Reconhecer a Zuleica, o Fernando, a Mariela. Com vagar e paciência, olhar, esmiuçar: o reflexo no espelho. Diário, relato, memória possível! Atenção particular à surpresa, à ruptura, ao imprevisível visível. Ao desejo oculto, ao perdão. Trilhar, e reconhecer trajetória íntima, virtual, ou do outro… Reconhecer corpo, idade específica do problema. Nada fácil. Respirar é difícil.
Mergulhar na rotina, na disposição cotidiana. Lugar, morada, jardim. Cães, filhos, ou amigos. Irmãos tios, primos, desconhecidos: a infância. Fingir desconhecer, não reconhecer, não repousar dentro de si mesmo: abismo pessoal. Sofrer antes do sofrimento chegar. Pausa. Parêntese. Ponto depois de tantas virgulas. (Generosidade). Não recuar, não fugir. Não perder o hoje, reconhecer a mão que pede socorro. Matemática com todas as operações que ainda não aprendemos. Elizabeth M.B. Mattos – Porto Alegre – 2014