Qual mar?

O tempo não fica de bobeira não, rola ladeira a baixo, fica exausto ladeira a cima. Às vezes descansa, descalço embaixo de um cinamomo. Então / assim a gente tira um cochilo… Porque viver não tem respiro, atenção e luta todos os minutos. Saúde a florir, nunca desfolhar. Sei lá. Atenção! E filhos atentos. Uma enormidade de vida a se esparramar, suar e ventar.

Preciso escrever. Antes, um projeto. Estou feito onda inesperada. Mar manso, mar limpo, mar sobrecarregado, forte, violento, ilustra ou proporciona aquela calma grande?! Tranquilo: um mar destes eu preciso. Elizabeth M. B. Mattos – junho de 2025 – Torres

raciocínio se espraia…

a lógica caminha a colocar o branco no banco, reduz o cinza e impõe o rubro. as questões se fantasiam com vontade e rodopiam… uma valsa? um tango? samba e alegria… consequente? talvez louca, fora do lugar, ou… sentada, exausta, confusa. concordo: bastante dinheiro resolve / aplaca. ou melhor nenhum dinheiro -, bem, tá resolvido. fica o beijo como realidade máxima. no meu caso, o sono e o desejo de ordem e bons cheiros. o raciocínio se espalha e vai a criar outras formas, outros contornos… conversar é dançar com os tambores. Elizabeth M.B. Mattos – junho de 2025 – Torres