O tema era “Quando ela acordou o dinossauro ainda estava lá…”- Então eu escrevi assim: Paradoxalmente sinto o calor entrar, espio os verdes pendurados na sacada, feliz. Aliviada. Livre. Irresponsavelmente feliz. Então, conforme o sugerido, eu penso: “Quando ela acordou o dinossauro ainda estava lá…”, e, junto com a visão, a percepção de universo que existiu, antes dela, ou nunca existiu, nem existirá depois dela, ou ainda existe… Não era perceptível. Ou melhor, nítido ao seu olhar… A visão, talvez, desmanchada pela sonolência. Acordar, assim, no meio do caminho, assusta. Assusta com ou sem dinossauro. Ela dormiu no meio do caminho, ela, simplesmente, dormiu. A isto chamamos fadiga, e, a este olhar alucinação.