Louca por tomates

Estou com preguiça até de respirar…

Leio uma reportagem de Daniel Swinburn ( El Mercurio, Nova York) com Harold Bloom, autor do livro Shakespeare A invenção Humana.

Cita Hamlet: ”Devo eu, como uma prostituta, desafogar meu coração com palavras”?

Depois Nietzsche: “Aquilo para o qual podemos encontrar palavras é algo que já está morto em nossos corações.

E segue: “Sempre há uma espécie de desprezo no ato de falar.”

Escrever também evoca este desprezo? Ou é o esvaziamento da preguiça? Não fazer. Sequer levantar da cama. Estou num destes dias de quietude. Mas vou caminhar. Caminhar entre a chuva de pedras, as ventanias, aproveito esta nesga de sol. Vou comprar abacaxi, bananas e tomates. Sou louca por tomates…

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