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Muda Brasil! Padrão Fifa! Saúde, educação! Por que não? Vozes! Transporte. Modelo automóvel, falência. Ônibus. Metrô. Novas vias. Seriedade. Acorda gigante! Responsabilidade Dureza pegar o ônibus! Perigo, pneus. Freios? Clara Saraiva. Desgoverno. Superlotado. Mau cheiro. Goela abaixo. Decisões. Técnica de proteção. Sem fogo, sem violência, sem vandalismo. Sem. E ponto com. Com justiça.  Dizer. Junto. Thiago. Pedro, João Guilherme, Maria, Beatriz, Elizabeth, Nádia, Suzana, Simone, Sérgio. Paulo. E separados. Respirar. Protestar. Sem abuso. Desperdício, injustiça. Pânico. Inflação. Vermelho. Dívida. Fantasia. França. Mágica. Desespero. Carrossel! Palavras vazias. Quem? Brasil! Quando? Momento certo. Futebol! E o mundo. Thaiti. Boa hora! BASTA! E juntos! Desmoralizar? Reprimir? Injustiça. Japão. México. Roubo. Vandalismo não nos representa! Voto consciente, tanto quanto político consciente. Intolerância. Insatisfação!

É fácil amar?

Maturidade emocional é a relativa capacidade de amar. Aonde existe o medo de ser ferido, de desapontar-se, a maturidade emocional não existe. Maturidade emocional significa não ter medo de pagar o preço pela vida, o que inclui mágoas e desapontamentos ocasionais. É não ter medo das próprias emoções. É saber que podemos doar boas ações aos outros, envolvendo-os com nosso calor, conforto e ternura e isso é mais importante do que aquilo que possa acontecer conosco. Significa tomar decisão completamente interiormente, percebendo que não se pode ter tudo ao mesmo tempo. Há sempre um preço a ser pago. Maturidade emocional é saber o que se quer; querer o que se pode ter e estar disposto a pagar por isso.” Guia Pathwork

Olá, caro estranho

Olá, caro estranho

A americana Hannah Brencher venceu a depressão escrevendo cartas para gente desconhecida, matéria de Blanca Castro

“Em tempos de e-mails e redes sociais, escrever cartas pode parecer algo antiquado. Não para a americana Hannah Brencher 24 anos. Foi de posse de caneta e papel que ela conseguiu superar tempos difíceis em 2010, em uma noite fria de outono em que Hannah voltava de metrô para casa. No trem avistou uma senhora cabisbaixa, com olhar muito triste, e decidiu rascunhar palavras de estímulo para ela. […] ‘Resolvi que, daquela maneira, poderia melhorar minha vida e a de gente que estivesse em situação similar’, diz. Isso porque sentiu uma enorme felicidade em traçar aquelas linhas. A ação foi repetida 400 vezes nos dez meses seguintes, […] deixou envelopes sem remetente e destinatário em parques, hotéis e cafeterias e outros cantos para quem quisesse abrir e ler.[…] Para fazer suas cartas anônimas chegarem aos corações mais necessitados, anunciou em seu blog a iniciativa. No outro dia, uma centena de pessoas tinha enviado e-mail implorando por suas palavras. Era todo o tipo de história, da mãe que perdera o filho ao garoto diagnosticado de câncer. No ano seguinte, Hannah Brencher quis converter o hobby em trabalho sério e fundou o site colaborativo The World Needs Love Letters (O mundo precisa de mais cartas de amor). […] Ela descobriu o poder das letras, em parte, por causa de uma imposição familiar. Quando Hannah saiu de casa, a mãe, deixada em outro estado, decretou que, em vez de notícias pelo Facebook, queria manter uma correspondência tradicional. ‘Ela me deu motivos para esperar ao lado da caixa de correio’.” P.42/ Cláudia / Junho 2013.

A matéria entusiasmou. Posso ampliá-la apesar de Hannah Brencher já ter missivistas voluntários no Brasil. Gostaria de criar uma nova rede de cartas anônimas. Como faríamos isso? Dariam um endereço pelo correio, ou um endereço eletrônico? Ou usaria o Blog para este ir e vir de cartas? Responderia através do amorasazuis.com.  Mas não tenho 24 anos. Se alguém se interessar, estou disposta a tentar. Uma ideia americana com um jeito brasileiro. Adoro correspondência! No final deste post, no comentário o e-mail, o nome fictício, o problema, a pergunta. Elizabeth M.B. Mattos – Beth Mattos

Sobreposição

Cores. Verde, amarelo, vermelho, azul… E o preto limite, contorno. Traçado elementar. Cores primárias – começo. Forte, alegre ou é o que é… Depois o desenho definido, desenhado de menino. E segue o matizado suavizando como se fosse por dentro, de dentro… Transparência filtrada, as mesmas… Sem recorte. Marca ‘conhecida’ da luz… Retalhos… Tapeçaria e costuras. Pequenos seres em pequenas telas retrabalhadas. Sobrepostas. Nova tessitura. Fotografia, e na beleza. Esplho. Brincadeira do pincel, do lápis, e da minha mão.

A máquina do tempo com memória de palavras…

É piada

Justiça perde o limite do possível, do conforto: estar do lado certo. Não existe mais lado, estamos de frente ou de costas. E se cair, pode ser fatal… Sem certo nem errado. O que pode ser certo?  Piada. O difícil é saber o limite para não ser  alvo. A violência está tãaaoooo… Não tem explicação. Dentro da violência, a confusão. Do mal feito, do acaso, do provável a  manifestação bombástica, política para responder ao acidente: “não toleramos violência”…É piada?

Mangá – Bakuman 2

“Mas de que adianta pensar nisso agora? Se tem tempo para isso, faça um storyboard.”
Outra vez a questão tempo. Deixa-se voar aquele minuto, a história se desfaz na sobra… Amanhã recomeço… Enquanto releio as cartas dou-me conta que nem mesmo cheguei a ler p… Ele contou que doía, o desespero, mas eu não quis saber. Não tem perdão! Apressadas leituras, apressados sentimentos! Ansiedade, angústia se misturam na desordem dos livros, dos amontoados papéis, das malas desfeitas, da hora de partir, e chegar. Estamos a escapar do momento certo.  É preciso entender! Quando compreendemos, é tarde. É tarde agora…
“Mas quanto mais penso sobre vender sentimentos, mais difícil fica… Isto é mais profundo do que eu imaginava.”
E não há rascunho, nem existe outro momento como foi aquele. Retomar o tempo é chegar noutro tempo. E agora recorto cartas, digito, fotografo e desenho por cima, ninguém responde… Não existe ninguém do outro lado; apenas tento voltar atrás… Estou vendendo o passado? Mas,
“Não venderia de jeito nenhum para um conhecido. É mais fácil vender para um desconhecido.”
Escrever também é assim, não nos confidenciamos aos conhecidos. Contei a história ao amigo que fiz em Roma…Todos os caminhos levam para Roma. As vozes estão no ouvido desconhecido do passante e do leitor.
Porque “Dá medo saber o que a pessoa amada pensa.”

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Fragmento de memória

Acordo do sono pesado. Outro sonho. No meio das ruínas, no parque, perdido no corredor, procurando… Quero falar. Chego tarde. Retenho o olhar. Doce. Velado. Sedutor. Na memória, bebemos o vinho, comemos frutas, não dormimos. O dia amanhece pelas frestas da cortina azul daquela mínima janela, e o cheiro do café nos faz levantar.