Desapontamento. Constatação. O que sabemos afinal sobre as pessoas? O que diabos sabemos sobre qualquer pessoa? Descartável fruição. O imediato. Impossível descortinar a história enquanto se vive, não tem forma. Procissão incipiente de palavras e coisas. Se te vejo, ou revejo, imagino pressinto é no vazio, na ideia oca de querer te ver. Estranho átomo! Presente fugaz. Desejo, brilho, e tudo que sinto já não é mais. Vapor, sorriso. Amontoado de palavras que ficaram sentadas naquele sofá. Desacorçoadas, atentas, mas amolecidas. Lua cheia, risadas, e a voz solta costurada no fim de noite. O tempo não é externo – é interno. Chove na lua cheia de ontem. Elizabeth M.B.Mattos – Torres – setembro 2013
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Bom dia amiga! Uma desilusao amorosa? Gostei principalmente ” o tempo nao e’ externo, e’ interno – chove na lua cheia de ontem”, belo quadro de interiorizacao da dor. Estas em Porto? Queria te convidar pra uma longa sessao do filme portugues, Misterios de Lisboa, dizem imperdivel, as 14,30 no Gazometro. Me da retorno! Bjs Magda
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Amiga! constatações. pois não é tempo de amores, nm iludidos, nem desiludidos! Estou longe. Bem longe! Cinema português, deve ser bom! bj