A dor se multiplica se lamentamos o tempo, o desencontro. Dia arrastado deste domingo! É preciso acordar no cinza, mas desenhar e colorir. Zelar pelo corpo, beber leite, frutas, comer espinafre como Popeye. E não descuidar da alegria. Que se abram todas as portas desta casa sem frestas, imediatamente. Novo sol. Vento, chuva. Nova hora com muito espinafre. É preciso sorrir, arrastar, reconstruir, e sair das vitrines feitas, abusivas, consumistas. Recomeçar. Um pé diante do outro. Enfiar os dedos na terra, escutar a música que sai do gramado. Não seja feio o terno, nem desconfortável o sapato, mas que nos canteiros as flores semeadas perfumem o sol. O aperto das mãos no sorriso… 