“Minha poesia e minha vida têm transcorrido como um rio americano, como uma torrente de águas do Chile, nascidas na profundidade secreta das montanhas austrais, dirigindo sem cessar até uma saída marinha o movimento de suas correntes. Minha poesia não rejeitou nada do que pode trazer em seu caudal; aceitou a paixão, desenvolveu o mistério e abriu caminho entre os corações do povo.” Pablo Neruda. Confesso que vivi (p. 173).
Como um rio! Como o Amazonas, como o Mampituba em curvas, ora poluído, ora cristalino, como o Sena. Tolos! Crentes! Escondidos no amor amado. Sucumbir ingênuo. Feliz. Levado… Estes encontros voltam, e se voltam congelam. Prematura consciência. Saudade, inaptidão! Dose dupla…


