Talvez eu tenha estado lá com a ambição juvenil de mostrar teu engano, que as coisas não se resolveriam daquela maneira, não com lógica, evidências, ou comparações. Avanço afetivo, soluções chegam com as constantes novas versões…A repetição. Construímos enigmas sobre as questões fundamentais da vida e da morte (tempo, amor, permanência), sobre questões para as quais não temos a resposta. É esta falta de resposta mesma que nos anima a ir em frente. Pelo que sabemos até agora, precisamos dos enigmas para continuar a viver. É uma maneira de estruturar a vida e dar-lhe sentido. Flutuando, ou não, eu estava lá.