Janela de Copacabana, sem mar, com Cristo Redentor. Quatro árvores no parapeito: bon– vaso + sai, planta. “Deve simular os padrões de crescimento e os efeitos da gravidade sobre os galhos, além das marcas do tempo e estrutura geral dos galhos.
Outras janelas. Prédios. Vozes, e silêncio sonoro. O frio. Faz frio neste setembro. Regata, maiô, camisão de praia, chapéu de sol, cambraia, algodão, sandálias e shorts se inquietam na mala. Faz cinza. Faz o grito da Ladeira dos Tabajaras. Copacabana também faz saudade. E o carioca sai de casa, enche calçada, não tropeça, nem reclama. Sobe a serra, coloca os pés na areia. Conversa. Sorri.
Examino as árvores do parapeito. O homem domesticou a natureza. Estranhamento meu. Penso que o selvagem fica por dentro, encostado na parede do porão. Preso. Sem escada, sem porta, nem saída. Esquisita sou eu. As árvores são lindas.



