Existe a data a pergunta e dúvida. A viagem de volta ao conhecido distante … ainda quero saber por onde andarás/ andas/ andarias … Preciso neste tempo silencioso dos pontos que unem… aqueles que levam a descobrir o desenho. Não te reconheço. Viajo ao teu encontro. Um delírio? Equívoco. A memória tropeça nos degraus de pedra … os da colina, como se … como se fosse possível existir escada na colina. E nos dizemos sem dizer …
A sanidade depende, essencialmente, de uma estreiteza de visão – a habilidade de selecionar elementos vitais à sobrevivência, ao mesmo tempo que se ignora grandes verdades. O cotidiano o começo do dia, o final deste dia não me garante o amanhã. Sinto medo. Só o meu traçado/trajeto representa a vida, e a experiência interior. E vida é hoje. Elizabeth M.B. Mattos – setembro de 2017 – Torres
“Não é preciso que uma pessoa sofra de um delírio para se comportar de forma análoga. Ao contrário, uma pessoa, mesmo saudável, pode com frequência enganar-se quanto aos motivos de um ato, tomando consciência deles só depois do evento; para tanto só é necessário que um conflito entre as diversas correntes de sentimentos crie as condições para tal confusão. “(p.71) Sigmund Freud A Gradiva de Jensen – Ed Imago – 1997