irado

Perdida de ser eu: na desordem, neste caos! Procuro a chave, o susto, a foto, o bilhete, as folhas… Quase desisto, aguento: durmo, acordo, bebo café e lavo os morangos. Escolhi este jeito encolhido de ser eu. Escorrego. Sinto, ressinto e revejo. Escuto, releio. Penso e repasso. Foi assim, eu sei… Desenhar e colorir. Pontes. Estradas pequenas, outras largas. Horizonte verde, o meu.  É  mosaico. Sou pedaço… deste jeito, sem ser defeito,  jeito. Elizabeth M.B.Mattos – março de 2019 – Torres depois do temporal assustador, furioso a gritar grosso, esbravejar irado! Deu medo! Fiquei criança!
bebê lUIZA

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