“Como aconteceu? Oh, meu amigo, como aconteceu?! Atirei -me, o outro respondeu, ouvi grandes palavras- mais simples do que elas não há – e pode ser que eu as tenha ouvido pela primeira vez em minha vida. ‘Uma relação?’ Não sei. Estou comprometida também com o vento, por entre os ramos. Das mãos – aos lábios – e onde está o limite? Existe, aliás, o limite? Os caminhos da terra são demasiado breves. O que sairá disso? – não sei. Sei: uma grande dor. Vou ao encontro do sofrimento.” (p.298) Marina Tsvetáieva Vivendo sob o Fogo