“Havia nele o viajante, o homem mordido pela nostalgia da distância, era fascinado pelo Expresso Transiberiano, na sua boca, Vladivostok era um nome sagrado, e depois havia também nele o outro, aquele que a saudade consumia, “é como ter sede” costumava dizer, “quando a saudade me assalta, é como uma sede insuportável […]” p.277 Pascal Mercier TREM NOTURNO PARA LISBOA