liberada pelo sono sonho

sonhei a libertinagem (banho de liberdade/nenhuma angustia emprestada / nem as minhas / uf! que alívio) e o sonho amoleceu o corpo num alívio completo sem pressão ou sentido, e eu podia apenas ser eu a dormir, virar, acordar, voltar: os travesseiros, todos a me acolherem,e, os espíritos me deixaram eu comigo. a sombra desta amiga, dequele amigo, daquelas crianças, aqueles animais, fora, fora de mim, e a cabeça, finalmente, esvaziada sem exigência, que alívio… ponto zero. não sou nada nem ninguém, eu me entrego. ah! como preciso! não vou acordar, morrer deve ser assim…ir Elizabeth M.B. Mattos – junho de 2023 Torres

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