Não penso nisso nunca mais, posso dizer que isso me “saiu da cabeça” da cabeça completamente. E um dia, eis que me ocorre de novo… Quase inacreditável… Como é possível que eu tenha passado por isso há tão pouco tempo, mal faz um ano que elas chegavam, introduziam-se em mim, ocupavam-me inteiramente… “minhas idéias”, que eu era a única a ter, que viravam tudo de cabeça para baixo, eu me sentia, (p.109) Nathalie Sarraute INFÂNCIA / Tradução de Luiz Carlos de Brito Rezende / Editora Nova Fronteira / 1985