Faço isso, vou rastreando o amor, encontro no inesperado. Sou eu que o encontro enquanto ele se perde nele mesmo, se desencontra. O amor se perde no ansioso de amar: não ouve, não sente, não consegue ver… Ah! Este danado sentimento se entrega às cegas mesmo e cheio de precauções. Calcula isso e aquilo que escorrega nas escadas, fica cheio de lama… Eu o ajudo a levantar. Lavo as roupas, passo, perfumo, vou acertando o beijo e o cabelo. O amor deve estar bonito. E a beleza tem ventania, mas precisa ser acalmada. Elizabeth M. B. Mattos – outubro de 2023 – Torres indo para Porto Alegre – apesar das dúvidas, indo…