
Aquela história. Agarro um fato, dois, ou três, amontoo o cotidiano de levantar / fazer / esquece e seguir – ou não seguir, pronto, tenho a estória dentro de uma história de vida / qualquer. Levanto cedo, dou uma volta, com a preta, rápida, porque quero/vou voltar para a cama, e não volto… Depois vou a pensar que passou rápido este viver, ou ainda vai chegar mais, de que jeito, como? Respondo os emails / reduzidos, muito encolhidos. Compreendo. Jogo paciência. Passo um café / meia fatia de pão, descasco uma bergamota, penso em frutas, no almoço, na preguiça. A história de Maupassant me agarrou, e me levou pro bolso daquele tempo, o tempo em que as pessoas não escreviam, mas pensavam e se aventuravam… ou respiravam. Pois é, deixamos de respirar, mas fazemos acontecer as flores. Volto para a tragédia das guerras, das perdas e os desafios. Outras leituras. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2023 – Torres com uma modesta chuva, quem sabe um chuvão pra acompanhar o cinzento deste amanhecer.
