de Natal

Estar amargo não é incomum. Domar o amargor é um pouco de magia. Difícil. Muito. Necessário. Certamente. O amargor não é originário do externo, mas na forma como recebido internamente. Às vezes ele pode nem existir.” JMZMCL

Coisas de amargo e amargor, passado, presente, que não seja futuro, mas despenque pela ladeira… Vá pela correnteza, ou cachoeira. Entre no mar e desapareça numa onda. Não adianta a gentileza, a pessoa azeda azeda… Nem sei explicar. Mas Domar o amargor é um pouco de magia. Perfeito. Vou cantarolar. Voltar ao perfume da cozinha, e ester o aroma. Estas coisas da casa iluminam, ou desaparecem nos panos. Passar panos, depois ensaboar. Aquelas regras gerais, verdadeiras. Eu e minhas lembranças azedas… Estão lá, por isso empacoto pessoas, empurro os embrulhos com as fitas e odores. Não consigo esquecer, alimento aquele ranço azedo, não abro sorrisos, não consigo. Sim, pode acontecer de acontecer, mas será pura distração alegre daquelas alegrias extrapoladas e gordas. Elizabeth Menna Barreto Mattos – novembro de 2023 – Torres – O dia de Natal espia…

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