subterrâneo

Este mundo subterrâneo posso ver pela janela: não apenas mar, lagoa, dunas e aquelas ondas nas pedras. Pessoas, motos e sustos, sussurros. Sinto o medo pela janela. Pessoas entrelaçadas por vozes ameaçadoras, inquietas e olhares vigiando. São as frestas falando, mostrando… E já não podemos fazer nada. O calor castiga o tempo. A horta estressada, apesar da proteção, cuidados dá problemas… Onde estão os meus tomates? Bem! Temos uma oliveira no jardim. O gramado verde deve ser a boa chuva: verão molhado. Como será o inverno? Este tempo danado que não termina de passar, nem planeja, sacode a pessoa, e todos os sonhos. Todos? Projetos assustados. Assopro as velas, festejo. Acordo… É assim. Elizabeth M. B. Mattos – janeiro de 2024. Chegaram as contas, pontuais, o correio não atrasa. Eu fico exausta até terminar de contar.

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