Não consigo esquecer, nem perdoar. Pequenas coisas que bateram feias… Estes detalhes malvados tecem o caráter. Desavisada, entregue a nostalgia da tristeza, volta o sentimento ruim de ser traída. O dia volta com aquela alegria desavisada tão solta, a minha. Conversas, risadas… Tão bom! E fizemos o jantar. Convidamos os amigos, preparamos, programamos. Foi a pedra que colocaste na possibilidade. Culpa minha, tua? Não sei. Era uma terça-feira. Enquanto escrevo penso que, neste momento, deposito em ti minha incapacidade de conquistar. De ter amarrado o sentimento. Afinal, era teu amigo, não meu. Tua casa, não a minha, teus planos, não os meus. Quem sabe um dia esqueço e escrevo o outro lado da história. Dos meus namorados, não os teus. Elizabeth M. B. Mattos – janeiro de 2024 – E sinto saudade da vida em Santa Cruz do Sul – longe de tudo e perto da construção de ser apenas eu, comigo, sem trilha. O novo.