
A chuva e as janelas escancaradas: cheiro do jasmim. Aquele prazer acorda faceiro: madrugada com violão e voz, bem baixinho, porque é cedo. Então, que bom!, súbito uma alegria fantasiada de frescor se derrama… Posso sentir o silêncio cheio. Vontade, súbita, de sacudir o corpo: eu danço. Leio sinais e vejo a lua… Não vai mais chover, não vai mais haver aquela conversa tamborilada da madrugada. Estou transbordando… transbordo curiosa alegria. Elizabeth M. B. Mattos – Torres
