teia de aranha

Teia de aranha segura o voo da estabanada. Analogia com o meu pensar, estou travada, enredada… A desviar. Escrever penoso. Vulgaridade prevalece. “A democracia, não permitindo mais do que uma série entre os homens, prejudicou a tudo que não é de primeira ordem. Como sem ultraje não podemos mais julgar os homens dentro da sua classe, são eles comparados unicamente às sumidades e parecem mais medíocres, mais feios, mais abortados do que antes. Se o igualitarismo eleva virtualmente a média, degrada realmente os dezenove vigésimos dos indivíduos abaixo de sua situação anterior. Progresso jurídico, retrocesso estético. Por isso veem os artistas multiplicar-se a sua besta negra; o burguês, o filisteu, o macaqueador do homem de gosto, o ignaro presunçoso, o pedante que se faz de entendido, o imbecil que se julga igual ao inteligente.” (p.247) Heri-Frédérique Amiel – Diário Íntimo

burguês – Na Idade Média – natural ou habitante livre de um burgo que gozava de certos privilégios / vivia fora da cidade fortificada sendo considerado cidadão livre

filisteu – relativo e/ou povo não semita e inimigo dos hebreus que habitava a Palestina desde o século XII – na Bíblia os filisteus são descritos como arqui-inimigos dos israelitas – um povo estrangeiro que veio do oeste e se estabeleceu em cinco cidades: ASDODE, ASCALÃO, ECROM, GAZA e GATE (Google)

E deveria seguir estudando, entendendo a geografia que define a história, deveria seguir estudando… Acrescentando ventos atuais a loucura das estratégias: pretensões de poder / mando. O louco desejo de enriquecer / do fácil e do bom. Elizabeth M.B. Mattos – fevereiro de 2024 – Torres

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