Perdi o gosto da memória, da saudade… Um nada no abafado verão. urgência de ser agora, mas, o peso das passadas, pequenas caminhadas, deste hoje verão, sem mar… um engasgo. Tua visão da Vitor Hugo se mistura com a ideia de envelhecer, ainda estão por lá os jacarandás? Ou serão todos engolidos, aos poucos, pequenas mordidas, sem mastigar… Nem penso mais, um buraco, um nada. A espera de um estrondoso silêncio apertado. Um beijo. Elizabeth M.B. Mattos – março de 2024. Torres – este mês irei a Porto Alegre, atravessarei meu cansaço crônico e irei ver /visitar a rua Vitor Hugo, como tu… Eu, desavisada, nem me surpreenderei das mudanças… oxalá possa chorar de tanta saudade e me veja sentada no muro esperando o tempo passar.

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