Descabelado, sem cabelo ou… Sei lá como explicar. Acompanho o que anda, o passo das dobradinhas, ou será que correm? Ou se perderam nos círculos? Estão telhando os projetos? Colocando telhas… Amargo ou doce parece tão surpreendente!
E o silêncio amigo? O chá, o café, o calor que aperta satisfeito? Desanimo, nem digo nada… Eu quero, mas não me mexo. Para não mencionar a depressão vou empilhando os livros, compro bananas, e faço listas. Troco os móveis de lugar. Ah! Minha amiga Magda sempre encontra solução em se tratando de casa, arquiteta, pronta sabe num lance rápido que a cadeira com orelhas ficará melhor naquele lado da lareira e o tapete não deve sair de onde está… A mesa nova, um excesso, mas as cadeiras se apertam bem e quando estivermos juntos, estaremos em roda festiva. Comprei flores. Outras que não sejam as do campo… Outras. E as folhagens, protegidas se refestelam no verão…O verão das tuas confissões e dos teus beijos! A menina escabelada, sou eu a te amar. Tão bom que abraças! Elizabeth M. B. Mattos – março de 2024 – Torres