herança e ofício

sentimento bom eu tenho. herdei do meu pai a certeza de que trabalhar importa, em toda e qualquer circunstância,

não pensar na coroa.

acredito. trabalhar, e fazer e até respirar exige esforço = vida.

a herança foi este aprendizado. aprender /saber e entender o sentido de trabalhar. herdei a infinidade de fazer e dignificar coisas… pode ser cultivar violetas! ou girassóis, lavar o tempo… a este fazer chamamos ofício = o trabalho

de herança meu pai entregou violetas…

a terra e o gosto de fazer /o trabalho. ensinou. acabei, por conta desta herança, em Torres, envolvida com girassóis e com e este mar… sonhando com violetas.

pois foi assim, do primeiro marido herdei filhos e todos receberam a herança dos avós: trabalhar e encontrar um ofício = o fazer.

do segundo marido, o segundo também me doou uma filha / coisas de maridos (risos) e de casamentos. história de canteiros… deste ganhei um girassol, uma casa, e vida no campo.

de carioca virei gaúcha outra vez… e fiquei professorando: escola carioca, escola santa-cruzense, escola torrense… (vai tudo pra biografia), mas tem, na história uma volta tempo, outra vez, Porto Alegre.

pois é,

em Porto Alegre mudei de rumo / ramo de professorar para galerista / vender quadros, esculturas e livros, arte. ah! mencionei a herança paterna, verdade seja dita, arte e plástica foi herança materna, uma mãe cheia de talento… arte de olhar, arte de ler. heranças boas foram as que herdei. Elizabeth M. B. Mattos – maio de 2024 – Torres parou de chover, um pouco, como esfriou! de repente!

2 comentários sobre “herança e ofício

  1. Muito boa crônica.

    Parabéns!
    Um grande abraço.
    Cláudio 

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    Enviado do meu iPad

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