a gente vive no / dentro / pelo inacabado… o movimento importa, o voo em direção a / o pouso momentâneo do descanso. no repente do cansaço: exaustão de vozes, de fazer / de responder. atuar ou compartilhar: um esforço que não termina… pinturas, melodias interrompidas. o silêncio da pausa. a importância do inacabado. história sem fim. nenhuma doença termina, nenhuma saúde é completa. o melhor gosto está na prova, no meio esquisito: viver o amor compartilhado, nunca inteiro, mas fraccionado… com brilho, ou na penumbra, o dito, se explica atravessado no silêncio. ah! como gosto quando lês o meu silêncio e tu me tocas na ausência! Elizabeth M.B.Mattos – junho de 2024 – Torres