limite da risada

Devagar o desânimo carrega uma pessoa… O positivo escorrega. Presença louca! Querer / necessitar / esta coisa de precisar mesmo deixa de ser urgente… Nada é urgente. A história estica tantas estórias ao mesmo tempo, e elas se diluem… Pessoas não são importantes por terem um papel significativo para este ou aquele individuo ou porque representam isso ou aquilo. O fato permanece multifacetado… Tudo se dilui. Claro! A expectativa do futuro / o tal objetivo se dilui também. Voltaire tinha razão quando descreve o melhor dos mundos possíveis. Porque nunca é mesmo o nosso mundo, mas o que gostaríamos de ter. Caminhar, mover-se de lá para cá / abrir e fechar janelas, ponderar o possível e o impossível. Esticar a mão… Um amigo me escreve com simpatia, alarga meu texto e eu fico feliz. Acredito no abraço. Sinto olhar e estou, imediatamente, a desejar repartir o pão com manteiga, brindar com o café e acreditar que o mar se abriu e vou caminhar até a ilha debaixo do sol sentindo o sal na pele e sendo feliz. É assim viver. Acredito nos milagres. Elizabeth M.B. Mattos – junho de 2024 – Torres e Porto Alegre, chegando no Rio de Janeiro, apaixonada por São Paulo.

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