lenta para entender

Estou lenta . Máquina e desgaste. Majestoso cansaço. A percepção, o sentimento… Falta o motivo, a voz. Escrever ficou arrastado e… Nunca a palavra cansado foi tão misteriosa e poderosa. Estou desmotivada. Acordo e já o corpo reclama. Mas eu dormi. A preguiça não desgruda: canta canta canta. É devagar este adeus. Perco o evidente. A xícara do pires. A tal alegria da risada. Ficou pesado. A desconexão! Sem desafios. Sem livros a serem lidos. Sem memória. Um enjoo. Elizabeth M. B. Mattos – julho de 2024 – Torres

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