Um nome pode ser mágico -, como ele assumiu a magia toda? Eu o desenhei um milhão, não, mas cem vezes -, enchi uma folha de caderno, outra do bloco…
“Talvez”, pensara eu, enquanto suas palavras ainda pairavam no ar entre nós, como a fumaça de um cigarro – um pensamento fadado a esvanecer-se e sumir como fumaça, sem deixar rastro -, ” talvez todos os nossos amores sejam apenas sinais e símbolos; palavras soltas rabiscadas nos mourões e calçadas ao longo da árdua estrada que outros palmilharam antes de nós; talvez eu e você sejamos símbolos também, e essa tristeza que às vezes surge entre nós nasça de uma desilusão em nossa busca, com nós dois forcejando um vislumbre da sombra que sempre desaparece ao dobrar a esquina um ou dois passos adiante de nós.” (p.277) Evelyn Waugh Memórias de Brideshead
Símbolos / fetiches / pedacinhos preciosos que montam parte do quebra-cabeça… Eu acho, sem certeza, eu imagino que seja assim… Elizabeth M. B. Mattos – julho de 2024 – Torres
