incondicional

Dizem que amor é incondicional / de pai para filho de filho para pai e assim na rede familiar. Não. O defeituoso foge ao normal. Quem nunca foi amado, não sabe amar. Rede esquisita se faz…E gente assim, defeituosa de amor, agrega-se pontualmente a outros pequenos monstros desajustados… E se formam /são pares: graciosamente em desamor. E a gente vê / assiste / no entra e saia a dança desengonçada.

Fazer parte deste núcleo, mesmo que remotamente, faz doer a avida, espicaça um pouco… Um pouco significativo. Sarar destes desamores pode ser uma longa jornada. Há que se voltar para dentro. Isto quer dizer, descobrir um pedacinho de nós mesmos perfeito, capaz de receber amor e de ser amado. Puro exercício. Elizabeth M. B. Mattos – julho de 2024 – Torres

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