passar roupa

Tem sol: o dia respira apesar das queimadas, do desespero. Leituras minguadas, as mesmas, sempre as mesmas: velhice ou audácia perigosa: o que somos… Passar roupa, perfumar os lençóis – o prosaico, o invertido, na pauta. Ou o baile. Tu abres o teu sorrisão, no radio a musica, e, me convidas para dançar. Com gosto de café na boca, garganta fervendo inquieta, eu aceito. Encosto meu rosto no teu, damos duas voltas eufóricos. Alegria tem gosto. A roçadeira da Luiza, amanhece eufórica. Estamos lá, envolvidos. O fio do tempo se estica. Passo as fraldas, os lençóis, e o ferro esquenta o amor, também o sorriso e a felicidade. Troco a água das flores. Vou deitar para ficar bem boa logo. Luiza está eufórica, estamos todos com o perfume deste campo de Bonito a nos cativar. A Itália inteira absorvida, entranhada neste setembro e a Primeira Comunhão de Valentina, a nossa festa, sua plenitude. Ana Maria estica o tempo, ama o mar, e este gosto de estar sempre onde o sonho leva… Elizabeth M. B. Mattos – setembro de 2024 – Torres

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