o novo

Já 29 de outubro de 2024 – terça-feira ensolarada – ou sem penumbra melhor dizer. E eu abrindo os olhos atrasada, mas em tempo para festejar o aniversário da Marina, ontem foi o da Suzana. Conversas matutinas, hoje espreguiçado dia. Quero pensar e escrever e dizer, ou fazer alguma coisa. Talvez faça panquecas ou sonhos! Sim, nós fazíamos aqueles açucarados! E as montanhas desapareciam com o café com leite! Que bom comer as fantasias! Bananas fritas com açúcar e canela! Estas gostosuras não eram interditadas e perfumavam as manhãs, também as tardes. Ainda estou devagar, ainda estou atordoada e sem orientação. E quero respirar. Quero caminhar. Quero estar. Hoje eu vou escrever um pouco, sobre nada. Escrever para chegar em mim. Aquela coisa de criança e de tempo, dos rabiscos. Aliás, vou usar todos os lápis de cor. Depois (pra não esquecer) arrumar as gavetas. Vontade de fantasiar a fantasia com camisetas novas, um vestido estampado solto, um colar de contas coloridas penduradas nas pérolas descascadas. Tem tantas velhas histórias penduradas no frescor da lembrança! Sim, hoje (pra não esquecer) vou limpar a casa e escrever pro meu amado. Tem mania de ficar longe / longe… Tudo mentirinha de esconder. Perto. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2024 – Torres

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