amor possível

[…] o que será uma viagem à beira do possível, passando e talvez nem sempre apenas passando pelos perigos do impossível e ante natural, ‘um caso limite’ de validade limitada e especial, lembrando a liberdade com que a matemática, por vezes, se serve do absurdo para chegar a verdade. (p.541) Robert Musil – O homem sem qualidades

Assim eu posso ir ao teu encontro, esquecer que o tempo, o bom tempo passou, com ele a beleza, mas estamos vivos, tu e eu. Depois, amar tem mesmo a perda definitiva, passos silenciosos, e aquele vazio. O desejo saciado. A volta ao nada de ser apenas eu. Sim, estaríamos deitados, silenciosos e quentes. Elizabeth M. B. Mattos – dezembro de 2024 – Torres

Tudo isso estamos a viver, tu e eu…

Deixe um comentário