não, ela não se importa

na verdade ela não se importa com ele, com o destino, nem quer saber como e de que forma, definitivamente, poderia ajudar. atende as urgências, mas não consegue fazer com que seja prazer ou alegria, ou conquista… pesa como um castigo, uma dor, um fracasso.

estas medidas de fazer, de querer, de ser alguém para alguém atravessam mistérios de amor… algumas pessoas conseguem outras não.

o amor, o sentimento de pertencimento, de gratidão, de doar-se são caminhos pedregosos… e consomem o que a média das pessoas entende por boa vida: sem responsabilidades pesadas, bastante dinheiro, leveza, e ócio. beijos e abraços, muitos beijos… sucesso, beleza. como se definiria amor? como amar de verdade um alguém que deseja / precisa de amor e de entendimento de vida. e de quem o faça renascer. quanta confusão no que se entende por ser feliz. uma maratona de equívocos e ausências, engodo. e eu não sei explicar. qual foi meu caminho nesta vida… afinal, eu vejo a pedra rolar, eu vejo…, e não estou fazendo nada. não consigo sair do lugar. Elizabeth M. B. Mattos – dezembro de 2024 – Torres

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