
A hora de escutar, mas não dizer. Quando a vida estrangula e a gente vai sentindo devagar… Falta o ar, falta o som, falta saber que tu estás cheio de vida, seguro. Não te escuto, meu amado… Sai daí, corre pelo campo, traz as margaridas. Depois água do poço. Acorda. Senta aqui. Que bom! E me abraça. Vamos comer as uvas e as maças, beber água, e esperar chuva. Eu vou te contar as histórias todas de dançar, ser bonita, ver pessoas, ouvir piano, mas também o teu violão. Comprei as passagens para irmos ao Japão. Não é sensacional? Elizabeth M. B. Mattos – março de 2025 – Torres