Às vezes já não sei o que é ontem, hoje. Saberei do amanhã – planejarei!? Aonde estarão meus sonhos sonhados, vividos… pesadelos do aprendizado. O susto de quebrar o prato preferido, espatifar o copo, tropeçar: joelhos esfolados. Aonde a corrida, o perder o fôlego. Já sinto dores de cabeça, pernas doloridas… Desconfiança no tempo. O calor? Talvez o cansaço se misture com o sol, ou exaustão de respirar. A leveza desapareceu. E nem sei das explicações, daquela lógica de dentro… Pois é, está tudo tão explicito na negação, no susto. O tal medo se estica. Abraçar o escuro
Amar ou apaixonar-se é risco / como andar no escuro. Tropeçar nas coisas, cair, mas, chegar… O querer, o derramado das lágrimas! A gente sempre chora no amor. Ganha-se e perde-se tudo tão depressa! Elizabeth M. B. Mattos – março de 2025 – Torres