31 de março de 1964

Onde eu me encontrava em 31 de março de 1964?

Se o tempo me prega peças, eu me vingo: faço acrobacias dentro dele, pulo ora para frente, ora para trás ao sabor das minhas conveniências. Autorretrato ou memórias. Eu viajo: livre e solta. E paciente, entro numa conversa fora de contexto: falo ao telefone, puro acaso. Respondo ao telefone: assunto descabelado, carnavalescamente vestido e preparado, se atira ativo… Sono, quarto, cama, e um pesadelo de possibilidades fantasiosas. As pessoas saem do real / não são sérias, nem coerentes, dançam rumba. Saem do real e se atiram no palco do obsceno. A graça!? Cama de casal, ou solteiro, uma cadeira… até a praia, a praça. Uma entrega. Jogo de pura conivência, demência ou loucura / o que seria uma dose de atuante desvio…

Igual falar. Falei bastante, desmedidamente, para um assunto tão fora dos trilhos… O que resta? A certeza de que estas conversas são infantis: despropósitos lógicos, nada ajuizado depois de duas horas esquizofrênicas. Uma lágrima.

Positivo: aproximações e conversas Cartas fora do baralho. Outro jogo. Conclusões assertivas. Falei muito. Elizabeth M. B. Mattos – março de 2025 – Torres – terminou a brincadeira!

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