russos! viva a literatura do denso, do importante. o que escrever sobre escrever ou falar / ou dizer sem atravessar estas vozes certeira? “Havia qualquer coisa de pesado, de reticente, de rixoso; todos andavam de cara fechada.“ (p. 211) O idiota / saudade de Paulo Hecker Filho que acendeu meu caminho para leitura fundamental / este livro. Por que eu cito? Idiota ilusão a minha. O IDIOTA pode ser fundamental. Se o carnaval fosse divagação! …ah! o que vou escrever? deveria ser sempre samba / e sacolejos e terra de sol e lavar a alma no mar quente da vida. deveria ser samba! e eu estaria, se tanto sou eu, mergulhada nos solfejos e ao som de um piano de canto, sentada a meia luz… tentando escrever versos não sendo poeta. não sendo carioca, não sendo esta ou aquela, apenas eu toda feliz por ser liberdade e paz rodeada de musica. não. a vida não está nunca foi arrumadinha ou certinha, mas nunca o exigido se vestiu de arlequim de pompa ou não, de seriedade. vou olhando, olhando, sentindo, sentindo, encolhendo, desentendendo o que um dia soube… escrever o nome com letra bonita tá difícil! Tá difícil! TÁ DIFÍCIL viver! Elizabeth M. B. Mattos – julho de 2025 – Torres