cada vez que arrumo uma gaveta sinto falta de uma coisa: da faca, das colheres pequenas… as maiores estão todas, mas aonde, em que lugar misterioso estão os talheres? como podem sumir, assim, de um dia para o outro. as roupas, pois é, as roupas saem do varal pras gavetas, das gavetas desfilam pela calçada, vez que outra estão na feira, ou na farmácia, mas voltam… visitam o sol, e voltam. estou mesmo é intrigada com as facas, os garfos se comportam, as colheres também…
surpresa ter notícias tuas, descanso no que estás a fazer porque gosto, gosto das mesmas coisas que gostas, ainda como pastéis / os da rodoviária esqueci, não vou mais pra cá e pra lá… claro, meu querido, sinto saudade dos sacolejos das viagens. da tua voz, pois é, tens que voltar a Torres, estou aqui, e te espero. eu te espero com menos medo. impressionante, sim, às vezes, o amor assusta. um beijo. Elizabeth M. B. Mattos – setembro de 2025 – Torres COM SAUDADE de tempo…
