cuidado, atenção, proteção! emoção terroriza… de onde vem o amor chega o medo. susto ou pânico surge como amparo, salvação da reivindicação. depois paralisa. estranha corrente do amor… o exercício do sentimento tece a tirania: rede emocional. banal dizer isso, parece óbvio, mas / assim mesmo, na evidência do dito a duvida / heróis / mitos, intelectuais e poetas… todos agem coagidos por forças internas? não sei… o que conheço são os resultados, aliás… empurrados pelo antagônico. no pânico da emoção o susto, a fragilidade. preciso reagir ao evidente. dormir na calma do sono, fecho a porta devagar, sem ruido para não acordar o dia: não posso deixar de ser eu mesma, nunca. Elizabeth M. B. Mattos – setembro de 2025 – Torres
P.S. preciso voltar a escrever cartas / conversa de tanto silencio! as respostas chegam, se as cartas são/forem respondidas. chegam mansas dentro do envelope. passam / sofrem a espera. lidas no ímpeto silencioso da vontade, sem dano amparada conversa dentro do que chamo PENSAR.