tão complicado e intrincado como parece? tão repetitivo e constante… a gritaria pode ser a mesma em vinte anos, em quinze ou vinte três anos? cinco anos de casada, ou apenas treze? ter dinheiro suficiente, trabalhar bastante… perdoar mais vezes do que amar. arrastar / levar junto / falar mais alto. como decidir o certo? quem ama quem? como é mesmo que a história boa é a bem vivida e, verdade verdadeira, são todas absolutamente mal contadas… o solido são as investidas. a infelicidade coroada de apelidos, de vantagens pequenas / paisagens novas, acervo de praia de / piquenique / barracas e arreia. mar. vamos dar os créditos ao sol, ao mar e as manhãs caminhando pés nas areias. como pode a leitura perturbar, estragar o sono, sacudir a dança, empoeirar a sala. os vidros imundos, tudo com poeira e cheio indefinido. vou colher de botões de rosas. comer um assado bem feito, batatas, arroz e verduras. enfia na bolsa a vontade e caminha; dá uma volta inteira na lagoa / importa. atordoante o livro.se passa na Itália / o mundo precisa ser referenciado, mas DEUS! seremos assim assim tão enlouquecidos? atordoei. afinal viver parece um estado de loucura máxima / e enlouquecer precisa ser diário / comum, com certa continuidade… Marco Frigniani / Modena / RIO de Janeiro, minha terra, por que estou em Torres? não quero mais ficar. Vou para Recife. Com certeza, irei. Elizabeth M. B. Mattos – setembro de 2025- Torres