não quero perder a minha história, nem navegar de história em história… fico presa / ancorada na rua Vitor Hugo: penso Humaitá, ou caminho pela Redentor… vou caminhar/ viajar até Rio Pardo, Santa Cruz do Sul e sentar na praça. quando fecho a porta, ou me volto para a infância, estranhezas acontecem… não, não vou… quero ficar ancorada na minha história de menina. eu vou / fui me apaixonando, tanto e tantas vezes! perdidamente. quando não amo, quando fecho os olhos, existe uma sensação de oportunidade perdida. talvez não haja nada, nunca que possa se equiparar à lembrança de ter sido jovem junto com alguém… apaixonar-se. ser abandonada também aperta, eu fui. mas, quase sempre há o recomeço, o amor tem ondas… um banho de mar, ondas altas, mergulhos, e o sal com sol… a vida. Elizabeth M. B. Mattos – setembro de 2025 – Torres