fazer / fotografar ou sentir

não se deve interromper / deixar de olhar ou sentir / ver tão perto! as fotos da Ana estão… pássaros, terra, olhar, o clic. certeza do momento e sem transformar, enxergar! eu? paralisada com o sol deste dia esplendoroso, sinto a limpeza do vento nas folhas faceiras…

preguiçosa eu me espreguiço: passeio de carro com o João: nossa cidade / não mais balneário. ruas, outras. as mesmas casas, tantos edifícios! tanta luz! esta coisa de olhar, ver, enxergar/ momento de domingo. escreves, e eu acordo. não abro os olhos, talvez o resfriado, a gripe ainda me arrasta. o tempo se alonga como dia… uma história, uma invenção… o sono atravessa a sala, passo miúdo e me agarra. vou dormir, vou dormir errado mesmo, vou sonolejar nesta tarde. e pensar nesta coisa boa de respirar e esperar. Elizabeth M. B. Mattos – novembro de 2025 – Torres

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