ler tem qualquer coisa de perambular… perdida ou achada

perambular pelos becos, atravessar rios, queimar os pés na areia quente, esbarrar nas pessoas, sem ver, porque o sol cega, e o vento atrapalha o olhar, e o mar, pois é, o mar carrega feitiço e agita o pensamento… não há quietude na vida beira mar, tudo é constante… não há silencio, mas conversa, conversa, conversa sem pontuação, sem pausa / tipo terços de rosário, e rosário de convento… a desenrolar frenéticos, maníacos, talvez esperançosas orações. Elizabeth M. B. Mattos – novembro escorregando…

Deixe um comentário