Não nos damos conta do efêmero.
Vive-se como se fosse para sempre.
Acredito em estradas abertas… Caminho azul, amoras na calçada… e também devoro as pitangas desta terra de areia. Graúdas e vermelhas, azedas pitangas. Penso em laranjas, em bananas e no abacaxi. Tudo pode ser apenas uma ideia…
O cheiro da insônia! Anestesia… Equívoco… Lobo Antunes, autor português. Que Cavalos São Aqueles que Fazem Sombra no Mar? Ou ainda este outro O Meu Nome é Legião. Títulos magníficos! Arquipélago da Insônia.
A insônia persegue, acelera ansiedade, inquieta os batuques de noite… A insônia mata, torce tudo lá dentro, atropela. No dia seguinte, ainda alerta, areia nos olhos! Como será este arquipélago que conseguiu reunia estas ilhas todas insones?
O vento está tão forte que as buganvílias se esticam, as flores voam assustadas. Mas o sol veio, e está na casa. E ontem tanta chuva! Elizabeth M. B. Mattos – setembro de 2012 – Torres