As angústias nos visitam por motivos familiares. Chegam justo donde as amarras seguram, e ali nos ferem de morte. Retomo a leitura: respiradouro, sumidouro de sonho: remédio pras feridas. E encontro José Luís Peixoto que diz: “Pode sentir-se falta de um esfregão velho. As saudades turvam o tempo e, à distância, qualquer coisa má, péssima, pode transformar-se em qualquer coisa maravilhosa, uma especialidade.É a mesma coisa, a mesma qualquer coisa, mas as saudades já a confundiram.” (p.53/ Livro / José Luís Peixoto)
E já não sei dizer se é bom, ou péssimo, talvez indiferente, ou tenha o mesmo sentido…Onde estará esta palavra estúpida do perdão? Se não houver acordo fica só o fel, a raiva, a dormência preguiçosa de gritar.E por que foi mesmo que sofri? Tênue fragilidade de amar…
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