Pequenos milagres, legítimo esforço de chegar… Revalidar a vida. A verdade escapa pelos dedos como o trigo moído: o pão é a doçura de uma prece. Enquanto as árvores falam, o vento chama os olhos…Acendo um cigarro, penso no silêncio fresco. Penso no esforço de ser ainda uma vez eu. Vejo as flores brancas presas no tronco rugoso da vida. A vida não se conta, mas se esmiúça na ficção. A ficção, o arremedo do suspiro fluído. A vida se esconde nas feridas abertas da dor. Clichê. Na culpa, na raiva. Que todos os esforços se soltem agora na fresca da noite. E o indício do prazer seguirá no acaso deste causo. Elizabeth M.B. Mattos – 2012
Amei teu blog Beth. Escreve.
Bom estares participando! Obrigada!
Lindos textos muito bem explanados adoro ler ou escrever mas ler algo q nos diz algo sonhos.. palavras ! “Passarinhando”…