Esgrimamos. Súbito as diferenças aumentam. A conversa pesa. Pequenos cuidados a mesa, na maneira de sentar, o tom da voz, o recolhimento se faz necessário… A surpresa de estarmos juntos, outra vez. Formalidade na intimidade. Acredito que a educação se debruça nesta questão: atenção! O outro não sou eu. Parece evidente, mas não é. Amizade exige lapidação. As queixas. O estranhamento. Já estamos plantados no mundo das aparências! Importa o sentido, a continuação… Chegar perto do porquê… Se és meu, e se sou tua, tenho que ser eu… Então a pele, o cheiro, os cuidados, o modo de ser se ampara na equivalência. É preciso domar diferenças. Convergir. Este é o trabalho do amor! Humildade e generosidade. Conviver é uma arte difícil.